Os parques eólicos irão abranger os municípios de Baraúna, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Picuí e São Vicente do Seridó, no Estado da Paraíba. A localização do empreendimento foi definida considerando as condições ideais de geração de energia a partir dessa fonte, presentes na região. O projeto prevê a instalação de 23 parques eólicos que, juntos, formarão o Complexo Eólico Serra da Palmeira, totalizando 108 aerogeradores com potência total de 648 MW.

Além dessas estruturas, também serão instaladas outras bases de apoio como vias de acesso, canteiros de obras, a usina de concreto, áreas de bota-fora e estruturas administrativas. Parte dessas construções são temporárias, só existirão durante as obras.

Participação da Tractebel 

O projeto foi desenvolvido pela PEC Energia, sendo posteriormente adquirido pela CTG, que contratou a equipe de Meio Ambiente da Tractebel para realizar os estudos ambientais: EIA/RIMA, Inventário Florestal e PBA do Complexo Eólico Serra da Palmeira; Relatório Ambiental Simplificado (RAS), Plano Básico Ambiental (PBA) e Inventário Florestal da subestação coletora; PBA e Inventário Florestal da Linha de Transmissão de 500KV em Serra da Palmeira, além do Inventário Florestal dos canteiros de obras.

Relacionamento com a comunidade e audiências públicas

A instalação de um empreendimento desse porte, inevitavelmente, movimenta a região, seja na rotina dos moradores, seja em impactos de fauna e flora. Por isso, os estudos ambientais e a conscientização de comunidades são parte do processo de implantação do complexo. Nossos especialistas tiveram contato direto com os moradores para divulgar informações sobre o projeto, convidando para audiências públicas e participando como painelistas delas.

“Na minha opinião, o processo desde o início foi muito claro e transparente em todas as áreas percorridas, isso eu acredito que foi um grande diferencial no nosso trabalho. Marcamos presença e informamos de maneira objetiva todo o trabalho a ser desenvolvido, as comunidades se expressaram bem, fizeram perguntas, receberam as respostas e foram ouvidas. Fiquei muito feliz e realizado em fazer parte desse importante trabalho.”

Bernardo Carbonari, Engenheiro Ambiental da Tractebel, entregando EIA/RIMA para a população e convidado para participar das audiências públicas

“Esta região do Nordeste apresenta o vento como um aspecto propulsor de sua economia. Através dele, empreendimentos eólicos podem se instalar na região e contribuir localmente com a geração de emprego e renda, além de ampliar a segurança energética do nosso país. O Estudo de Impacto Ambiental é uma ferramenta essencial para compreender o ambiente social e ambiental da área onde o projeto pretende se instalar. Através dele é possível delimitar os impactos na fase de obras e operação do complexo eólico, assim como indicar os programas ambientais a serem aplicados de maneira a mitigar, monitorar e ou compensar os impactos negativos e otimizar os impactos positivos.” Fernanda Santiago, Coordenadora de Projetos da Tractebel, presente em uma das audiências públicas

Abaixo, outros registros de nossos colegas do Meio Ambiente que participaram da elaboração dos estudos ambientais e das audiências públicas realizadas em Picuí e Pedra Lavrada, na Paraíba.