A empresa irá desenvolver o projeto básico para a implantação das Usinas Fotovoltaicas Batalha (UFVs) I, II e III, localizadas no município de Paracatu, em Minas Gerais. O objetivo é que as UFVs atinjam a potência total instalada de 30MWp, indicada no edital de concorrência de Furnas, considerando que uma parte dos módulos fotovoltaicos estarão posicionados sobre o reservatório da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Batalha, e o restante em solo.
Para a instalação dos módulos em solo, serão utilizadas as áreas remanescentes do terreno onde está localizada a PCH Batalha, e que foram destinadas ao canteiro de obras durante a implantação da usina, em 2014. A energia gerada será suficiente para o abastecimento de cerca de 30.000 residências/mês.
De acordo com Maria Guilhermina Drummond, Superintendente da Linha de Produto Energia da Tractebel na América Latina, são inúmeros os benefícios de uma usina solar fotovoltaica flutuante. “Este tipo de instalação oferece um ganho de eficiência na captação de energia solar, uma vez que, por estarem próximos da água, os módulos se mantêm mais limpos e resfriados, fator essencial para uma performance superior”, explica.
O projeto faz parte da nova área de atuação da Tractebel na América Latina: Energias Renováveis Complexas (Complex Renewables). Alinhada com projetos que têm como diretriz o zero carbono, essa categoria abrangerá projetos renováveis não convencionais, como é o caso da Usina Fotovoltaica Flutuante Batalha. “A atuação em um projeto solar fotovoltaico flutuante é considerada estratégica para a Tractebel, pois marca o início de sua atuação neste nicho de Renováveis Complexas no Brasil, além de somar-se à experiência já conquistada pela empresa no exterior, onde desde 2015 são desenvolvidos projetos solares sobre águas”, acrescenta Fabiane Ferrão, Gestora da Unidade de Negócios Renováveis.
No total, a usina flutuante contará com cerca de 90.900 módulos fotovoltaicos instalados em uma área de aproximadamente 15 hectares.